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O Agrupamento

Uma visita sob o signo do Racionalismo: Descartes e Espinosa

The excitement before our school trip to Amsterdam…

After reading a letter written by René Descartes to Balzac about Amsterdam we got even more hyped with our future school trip to that city.
The author himself felt very relaxed and peaceful in Amsterdam. It was his ideal city: the Paradise.
The fact that he could walk without being noticed gave him the necessary freedom to feel fulfilled and to have time for himself. We can realize in Descartes´ words the beauty of the city and know about its museums and monuments.

As he says, there is no other country with the beauty of The Netherlands and with all the facilities and feelings it provide us. He compares himself to another great man (Balzac), just to show us how he is feeling great in Amsterdam, recommending the city and the country to all of us. By René Descartes´ words we can understand that Amsterdam is a really beautiful city that provides us awesome feelings.
And that is why we are heading to Amsterdam in a couple of days. If we were excited before, now that we have read this text we are even more.
This trip is going to be amazing!

 

A Viagem

Alargar horizontes e saborear um estilo de vida único. Tolerância. Liberdade. Diversidade. Melting pot. Amesterdão, a “Veneza do norte”, uma cidade encantadora. Uma cidade muito ligada a Portugal e aos portugueses. A cidade mais tolerante na Europa e refúgio natural das perseguições religiosas que os intelectuais sofriam nas suas terras de origem.
De Alcácer do Sal a Amesterdão é um pulo de um par de horas. Foi de Lisboa, no século XVI, que partiram os primeiros judeus, para obter a nacionalidade holandesa.

Amesterdão

Nós fizemos o mesmo caminho. Chegámos à Holanda, via Eindhoven Airport e dali ao Hotel Meininger foi uma hora de autocarro.
Feito o check-in no Hotel, o qual nos levou algum tempo, estávamos preparados e desejosos de ir ao centro de Amesterdão. Para tal, dirigimo-nos à Sloterdijk Station a qual nos permitiu ligação à Central Station, mesmo no centro de Amesterdão para um belo passeio noturno animado pelo néon das ruas e a iluminação das montras. Depois do regresso e de um sono reparador, estávamos prontos para cumprir as atividades previstas.
Nas manhãs seguintes, após o pequeno-almoço que permitia reunir o grupo, regressávamos ao centro de Amesterdão. Entre avenidas, canais, museus e muitas bicicletas, começámos a saborear o seu ambiente multicultural. Estávamos todos um pouco excitados, dado que, de entre os multiplos assuntos, de destacava o uso comum das drogas nas ruas. O seu cheiro...!

Casa de Descartes

A primeira jornada da visita passava essencialmente pela visita às casas de René Descartes e de Anne Frank.
Descartes escolheu residir em Amesterdão, em 1628, onde podia ser facilmente informado das novas ideias dos estudiosos franceses e, ao mesmo tempo, ter tranquilidade, devido a alguns problemas religiosos. Mesmo na Holanda, o presidente da Universidade de Utrecht acusou-o de ateísmo e Descartes foi, de facto, condenado pelas autoridades locais.
Face a este acontecimento, o filósofo pediu o apoio de Huygens e, através dele e do embaixador francês, obteve a proteção do Príncipe de Orange, o que evitou consequências piores. Mesmo ao lado da casa onde residiu R. Descartes, em Amesterdão, situa-se a casa de Anne Frank, a menina judia que permaneceu escondida dos nazis durante cerca de dois anos.

Icosaedro de Espinosa

A segunda jornada culminava na Sinagoga Portuguesa e no Icosaedro de Espinosa.
A Sinagoga Portuguesa é um dos principais monumentos da cidade de Amesterdão, já que é um dos poucos monumentos da cidade que não foi destruído durante a segunda guerra mundial.


E não se pode falar da Filosofia em Amesterdão sem referir o grande filósofo Espinosa, de seu nome completo Bento Espinosa, que era filho de um mercador judeu estabelecido em Amesterdão depois da sua família ter fugido de Portugal. Mais uma vítima da intolerância religiosa, neste caso em Portugal.
A estátua do filósofo situa-se junto a um icosaedro, corpo geométrico de 20 faces, que simboliza o universo como um modelo criado pela mente humana, um dos ícones culturais da capital Holandesa.
A título de curiosodade, podemos dizer que, para B. Espinosa, as paixões humanas deveriam ser tratadas com o mesmo sereno rigor que as figuras geométricas, que se encontram no mundo natural.

Uma Estória

Um dia um jornalista pergunta a Einstein:
- “Acredita em Deus?”
Responde Einstein:
- “Acredito no Deus de Espinosa que se revela Ele próprio na harmonia bem estabelecida de todo o mundo, e não num Deus que se preocupa pessoalmente com os destinos e as ações dos seres humanos”.

Regresso

Mas tínhamos de começar a despedir-nos desta bela cidade, pois todos queríamos regressar a Alcácer do Sal. É sempre bom regressar ao nosso lar. Já havia saudades da nossa querida cidade e das nossas gentes.
O resto da história já todos conhecem: mais umas horas de avião até Lisboa e, finalmente, uma viagem recatada, de autocarro, até Alcácer do Sal.
A visita de estudo terminou.

Agradecimentos

Mas antes de terminarmos, queremos agradecer a simpatia e a responsabilidade de todos os que estiveram presentes nesta deslocação a Amesterdão. Destacamos a alegria que envolveu a participação nas atividades propostas. O sorriso e a boa disposição contagiante...
Dirigimos ainda, em especial, umas palavras de imensa gratidão pelo apoio incondicional aos Pais e Encarregados de Educação dos alunos, aos professores acompanhantes, ao Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal e à Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
Por último, queremos destacar e agradecer todas as palavras de felicitação que nos dirigiram!